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Albergue Espanhol

"-Já alguma vez estiveste apaixonado? - Não, fui barman toda a minha vida." My Darling Clementine, John Ford.

Albergue Espanhol

"-Já alguma vez estiveste apaixonado? - Não, fui barman toda a minha vida." My Darling Clementine, John Ford.

Turismo: promover, promover, promover!

Foi na Briefing que encontrei esta notícia:

 

As campanhas de promoção turística geram mais visitas, receitas e postos de trabalho nos destinos, pelo que é contraproducente a sua redução como forma de poupança, por impedir o crescimento económico. A conclusão consta de um estudo que a U.S. Travel Association solicitou à Longwoods International, com base no qual as campanhas de promoção turística geram receitas superiores ao investimento, uma vez que contribuem para o aumento do número de visitantes, o que se reflecte, naturalmente, nos gastos por estes realizados localmente.

 

Sou um leitor atento de algumas revistas de viagens (Volta ao Mundo, Condé Nast Traveller, Viajes, só para citar as minhas preferidas) e não perco a "Fugas" ao sábado no Público. Sempre que posso fazer férias vou para a net procurar toda a informação dos possíveis locais de visita. Sei bem a força das campanhas de promoção turística e como elas influenciam as nossas escolhas. Um bom exemplo que me anda a perseguir desde 2010 é Orlando, Miami e Las Vegas. Estes destinos estão, desde 2010, presentes nas diferentes revistas. Seja com publicidade, seja com reportagens. Uma constante. E dou por mim a "salivar" por uma viagem aos Estados Unidos e a estes destinos muito por culpa dessas campanhas (directas ou subliminares). Porém, terei que trabalhar ainda mais para o conseguir.

 

Ora, Portugal, é um verdadeiro paraíso turístico por explorar. A Madeira, o Algarve e Lisboa já conseguiram entrar nos principais roteiros das revistas internacionais. Porém, o Douro e o Alentejo, o Minho e o Porto, necessitam de um esforço suplementar em termos de investimento em campanhas promocionais fora de portas. O destino Porto e Norte de Portugal continua a crescer mesmo em tempos de crise. A estada média dos turistas é que continua a ser baixa (1,6 dias) e o esforço do Turismo do Porto e Norte de Portugal, digno de registo e estudo, mesmo estando, como está, a fazer verdadeiros milagres fruto de muitas omoletes com tão poucos ovos, necessita de ter mais apoios para campanhas promocionais (sobretudo em Espanha, Inglaterra, Estados Unidos, Brasil, paises nórdicos e nos principais mercados emissores da Ásia). Neste momento, temos inúmeros investidores privados a construir hotéis em todo o Norte e temos produtos excepcionais. É hora de aproveitar o crescimento presente, de apanhar a boleia da promoção que deriva do Vinho do Porto, da exposição mediática do F.C. Porto, da aposta da Ryanair e das potencialidades gastronómicas, culturais e patrimoniais de toda a Região.

 

Espero que o novo Governo olhe para o turismo como ele é: uma das poucas industrias em que vale a pena apostar e investir. Que olhe para o esforço que o TPNP está a realizar e para todos aqueles que estão a investir no turismo da região, fomentando a riqueza, criando postos de trabalho e, pelo caminho, aproveite para analisar este estudo encomendado pela U.S. Travel Association.

 

Portugal não pode parar e este é um dos caminhos para a mudança.

A pedido de várias famílias:

A baía de Angra do Heroísmo é, do Mundo, a que maior densidade de naufrágios históricos apresenta - nela se encontram mais de noventa navios naufragados, desde caravelas portuguesas até vapores brasileiros, passando por galeões espanhóis e naus da Carreira da Índia portuguesa.

Estes naufrágios estão protegidos por várias leis, desde a Convenção da UNESCO que Portugal ratificou em 2008 até às mais variadas leis nacionais e regionais - a baía está classificada como Parque Arqueológico subaquático, onde é proibido construir o que seja.

Não obstante isto e não contente com o estrago que a construção da Marina de Angra causou já a este património único no Mundo, o Governo Regional dos Açores quer agora construir ainda mais outro mamarracho nesta acanhada baía: um cais Terminal de Cruzeiros.

Ao arrepio da democracia participativa e, pior, ao arrepio de toda a legislação de protecçção ao património cultural subaquático vigente, incluindo a que ele próprio aprovou, o Presidente do Governo Regional escolheu a baía de Angra como alvo de mais uma betonagem. Escolheu-a como opção política, sem que houvessem quaisquer estudos de impacte ambiental feitos, sem que estivessem em cima da mesa quaisquer outras opções em discussão.

E, o mais grave disto é que,em total desconformidade com os princípios da economia, da eficiência e da eficácia, jaz às moscas e a menos de 20 km de distância, o Porto Oceânico da Praia da Vitória - o local ideal para construir o Terminal de Cruzeiros da Ilha Terceira!

Concluindo, a construção de um cais desta natureza na baía de Angra mais não é do que um capricho do Governo, que este agora quer legitimar ordenando a elaboração, a posteriori, de um estudo de impacto ambiental. É um atentado ao património, um assassinato da legalidade, uma infracção às regras comunitárias e um descaso à UNESCO e aos cidadãos - açorianos, continentais e estrangeiros - que preferem o peso e o legado da história ao perfume da modernidade bacoca do betão.

Vai a Não ao Cais de Cruzeiros na Baía de Angra do Heroísmo:
http://www.facebook.com/n/?home.php&sk=group_197932270221340&mid=3ac75a1G4c53ce0aG178d5f4G7a&bcode=D5JDD&n_m=fmoreiradesa%40gmail.com

Editar definições de e-mail para o grupo Não ao Cais de Cruzeiros na Baía de Angra do Heroísmo:
http://www.facebook.com/n/?home.php&sk=group_197932270221340&view=notifications&mid=3ac75a1G4c53ce0aG178d5f4G7a&bcode=D5JDD&n_m=fmoreiradesa%40gmail.com