Nuno:
O futebol nunca foi o forte do 31 da Armada.
Um abraço.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
O futebol nunca foi o forte do 31 da Armada.
Um abraço.
Eu não quero que os meus amigos do Albergue se zanguem comigo, em especial o Luís Naves que é um benfiquista dos sete costados. Contudo, ninguém é perfeito e eu compreendo que não é fácil a vida, futebolisticamente falando, para todos aqueles que não são adeptos do F.C. Porto.
O calendário destas coisas do pontapé na bola é maldoso para os não portistas. Vejamos: a coisa arranca em Agosto e é vê-los cheios de fé. Por alturas do S. Martinho começa a grande depressão dos 6 milhões ao verem o Dragão a grande velocidade por ali fora. O Natal é um tormento. Por alturas do Carnaval, que ninguém leva a mal, uma mudança mal engrenada faz crescer a esperança. A Páscoa é tremenda e até Junho é ver o Dragão de título em título até à desgraça alheia final. Uma violência.
Em Junho a época termina e a esperança alheia volta a renascer. É ver aviões de jogadores a aterrar na Portela e os melhores a ser desviados para o Aeroporto Internacional Francisco Sá Carneiro e o desespero a apoderar-se dos adeptos encarnados. Porém, Julho é o mês do “este ano é que vai ser, vamos esmagar os Andrades”. Até que…
A época arranca em Agosto e por altura das vindimas é ver o Dragão a vindimar, pé ante pé, a caminho de mais uma época “vintage”.
Por isso, a definição de futebol em Portugal é simples e perfeita: são onze contra onze e no fim ganha o F.C. Porto.
Quando JNPC e o F.C. Porto escolheram Mourinho, quase todos os comentadores do "pontapé na bola" consideraram um risco. Como podia o Porto ter um treinador sem provas dadas? O resto da história já todos sabem.
Quando JNPC e o F.C. Porto escolheram o André Vilasboas, todos os comentadores do "pontapé na chicha" consideraram um erro. Como podia o Porto ter um treinador sem experiência? O resto da história já todos conhecem.
Quando JNPC e o F.C. Porto escolheram V. Pereira, todos os comentadores criticaram. Como podia o Porto ter um mero Adjunto a Treinador da equipa principal?
Pois é, com Mourinho fiquei entusiasmado. Com o André fiquei receoso mas o certo, como se viu, é que Jorge Nuno Pinto da Costa acertou em cheio. Por isso, agora nem arrisco, acredito.
O Patriarcado acaba de decretar que está proibida, de forma expressa e até novas instruções, a presença de portistas em celebrações realizadas na igreja...
O motivo é que de cada vez que o padre levanta a taça, os portistas, “mal” acostumados, começam a gritar e a cantar: Campeões! Campeões! Nós somos campeões!
“Nenhum presidente de um clube de futebol escolherá um treinador para a sua equipa se esse treinador não for um treinador experiente que já tenha apresentado resultados" - Paulo Campos, o Rei das Portagens, num comício do PS.
É a equipa do F.C. Porto 2010/2011. Basta olhar para o que se está a passar no estádio municipal de Oeiras! O Porto até pode perder esta final (escrevo com o Porto a ganhar por 5-2 ao intervalo) mas este facto já ninguém o tira. Foi chapa 5 ao Benfica, ao Villareal, em Moscovo, foi a supertaça, a liga com um avanço nunca visto, a liga Europa...
Mundo está rendido aos dragões de Villas-Boas
Hoje é dia de grande Final. Os dois melhores entre os melhores. O meu Porto e o grande Braga. É um dia de festa, uma grande festa do Norte com dois dos seus mais ilustres representantes. Uma lição, uma grande lição de mérito e humildade. Um enorme Porto e um grande trabalhador Braga. Uma região deprimida que esconde no pontapé na bola as poucas coisas boas que ainda lhe restam.
Ontem, na TSF, ouvi o Dr. Sardoeira Pinto, um gigantesco Portista, dizer uma das coisas mais bonitas e só possíveis por estas bandas: "Quero que o meu Porto ganhe mas se o Braga ganhar fico contente". É o Norte, a minha terra, as minhas gentes orgulhosas do seu canto. A nossa terra.
É o Norte + Forte!