diz que é uma espécie de Já Basta
«Admitir a hipótese de este Governo se manter, alimentado a balões de oxigénio, até ao próximo Orçamento de Estado é comprometer o País ainda mais.
A contagem decrescente já começou. O fim do consulado de José Sócrates está cada vez mais próximo. Morre estrangulado pelas próprias mãos. O reforço da austeridade que negociou com a Europa, ao arrepio de quem o País elegeu, condena-o definitivamente. Tão grave, ou ainda mais, do que o conjunto de medidas que aceitou pôr em prática, vergado perante a chanceler Merkel, é a atitude sobranceira com que actua e o total desrespeito que revelou pelas instituições democráticas, ao fazer tudo sem dar conhecimento a ninguém. Nem mesmo ao Presidente. Inaudito.»
José Eduardo Moniz no Diário Económico
