Mais uma Machadada Socialista nos "Sinais Exteriores de Religiosidade"
Segundo esta notícia do Sol, "António Costa está a pedir a opinião dos munícipes sobre o nome das novas freguesias" de Lisboa. As "13 novas freguesias que se propõe criar" "resultam da fusão de 43 das actuais". Muitas das freguesias lisboetas têm santos e outras expressões religiosas por nome, como por exemplo "Coração de Jesus". Para quê esta coisa de pedir às pessoas para nomearem o que já nome tem? Se, por exemplo, S. Nicolau e Mártires se fundirem, não é natural que a nova freguesia se chame "S. Nicolau e Mártires"? Se é longo demais, como será certamente o caso da união de três freguesias, não será mais simples que a nova freguesia tome o nome de uma das suas componentes?
Manter o mais possível os actuais nomes das freguesias é respeitar a história e a identidade de Lisboa. Fazer um inquérito com vista à mudança de nomes não passa de uma frivolidade dissimulável com o argumento de "o poder mais próximo dos cidadãos". Mas cheira-me que o que está aqui verdadeiramente em causa é mais um dos anti-clericalismos dos socialistas: o objectivo deles é acabar com a religiosidade (também) na toponímia lisboeta.
Se os socialistas são incapazes de compreender o valor intrínseco da tradição e da religiosidade, ao menos que tentem compreender o seu valor turístico. Será pedir muito?