"Presidenciais que (para já) temos" *
«Defensor de Moura interpreta a candidatura do frete socialista. Parecia que iria aglomerar os socialistas que antipatizavam com Alegre - cedo se viu que não seria assim. No debate com Alegre existiu um sincronismo conubial indisfarçável. Quando defrontou Cavaco Silva, Moura verbalizou tudo aquilo que Alegre nunca poderia dizer ao actual presidente: misturou acusações políticas e pessoais e mostrou-se o grande artífice da táctica de fazer à candidatura de Cavaco, graças ao escândalo da SLN/BPN, aquilo que foi consumado com Freitas do Amaral com o alvoroço do "Primeiro de Janeiro" (1986, outra vez).»
* Ontem, no Jornal de Notícias