Não há almoços grátis.
Há dias, escrevi no Diário de Notícias o seguinte:
A Europa tem de escolher entre ancorar os países da Zona Euro numa efectiva e mutuamente benéfica solidariedade, ou arriscar-se a que países terceiros consigam, através da aquisição de dívida de países europeus em dificuldades, um lugar à mesa do Conselho Europeu. Num momento em que se acumulam as dúvidas sobre o verdadeiro alcance da solidariedade europeia, é absolutamente vital para a UE evitar que Estados-membros, com o seu direito de veto, possam ser atraídos para órbitas de influência externas.
No próprio dia foi noticiado que o "Brasil pode apoiar Portugal e evitar entrada do FMI". Hoje, sabe-se que "possível compra da dívida portuguesa leva Teixeira dos Santos a Pequim". Mas estou certo que Merkel e Sarkozy sabem o que andam a fazer.