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Albergue Espanhol

"-Já alguma vez estiveste apaixonado? - Não, fui barman toda a minha vida." My Darling Clementine, John Ford.

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Quando a assinatura de um ministro* já não é suficiente

A credibilidade deste governo está de tal forma abaixo de zero que é necessário ser o líder parlamentar a vir prometer que não vai haver mais aumento de impostos e garantir que as medidas para concretizar o acordo com o PSD sobre o Orçamento do Estado vão cingir-se à despesa.

* Ministro ... de Estado

1 comentário

J.Ferreira 31.10.2010 20:28

Confesso que gosto da forma como escreve. De facto, a ironia é uma forte arma. Mas cuidado. Pois por vezes, tanto queremos "espirrar" que atacamos as nossas teses. Se reparar, diz que é triste "(...)assistir à ausência de reacção indignada por parte de sindicatos, blogosfera docente e professores deste país face a esta palhaçada de avaliação, dando uma decepcionante e triste imagem de si próprios,(...) . Porém, neste e noutros posts critica e desvaloriza as iniciativas dos sindicatos. Pode crer que, por muito que os nossos colegas dos sindicatos (porque somos todos professores!) queiram, os despachos das verbas vêm sempre do governo. OS SINDICATOS NUNCA LEGISLARAM! E, se reparar, o Decreto-Lei que plasma (ainda com algumas reais e importantes diferenças!) o acordo de 8 de Janeiro de 2020, foi publicado. E os seus efeitos reduziriam a injustiça de que muitos docentes eram vítimas. O problema é que numa democracia governada por Socialistas deste calibre, sem palavra, que acordam o que sabem nunca será para cumprir... que poderemos esperar? para estes senhores, a lei nada vale. De um momento para outro, um despacho anula uma lei, uma circular anula um despacho. Portugal é hoje um país que deixou de ser um "Estado de Direito Democrático" para passar a ser um "Estado de Direito Autocrático".
E, se temos alguns (poucos) políticos do nosso lado, eles dificilmente conseguem fazer valer as suas teses... Por isso, quando a mensagem do governo diz que "os professores não querem ser avaliados", o povo aplaude os ataques que nos são lançados. Este governo socialista tem utilizado mecanismos de ataque impensáveis para uma esquerda democrática. Estes socialistas fazem parte de uma "esquerda populista", sem escrúpulos nem valores, que faz uso de estratégias indignas para atingir os fins que deseja. Dá o dito por não dito do dia par a noite e da noite para o dia. O que hoje é, amanhã deixa de ser!
Reparem bem no que foi dito no Parlamento! . Pois é... Triste lamentavelmente, esta é a verdade! Estes "gajos" gozam com todos os portugueses... Dividindo para reinar atacaram o direito à Educação (fechando escolas) e atacaram os serviços de saúde (fechando maternidades e urgências), colocaram portagens virtuais em vias que de auto-estrada nada têm. Agora pagamos o que já estava pago. Eles vão dizendo o que circunstancial ou conjunturalmente cai bem no ouvido dos eleitores. Mentem descaradamente ao país mas voltam a ser eleitos. Prometem TGV quando o país está já sem tanga... E o povo acredita e apoia-os!
O pior é ainda o que nos espera. Sabe que, como muitos cidadãos têm uma inveja doentia dos professores (por não terem tido capacidade para chegar a tal posição) até concordam com Sócrates quando desprestigia, ataca ou massacra os professores. Enquanto continuar a haver formação de professores e as listas de licenciados aumentarem todos os anos, melhorias na no exercício da profissionalidade serão cada vez mais uma miragem.
Com os desempregados da Educação a aumentarem de dia para dia, com uma desunião total da classe em pequenos grupos emergentes (no lugar de se candidatarem a ocupar e governar os órgãos dos sindicatos existentes) os governantes até se poderão dar ao luxo de baixar os salários. Seguramente que, como abutres, em breve teremos uma fila de professores à porta da escola a oferecerem-se aos autónomos e caciques directores, predispostos a trabalhar mais horas e por menos dinheiro! Esperem para ver...! Esperem e depois me dirão se é pessimismo ou realismo. A chantagem chegou e veio para ficar. Não Calarei A Minha Voz... Até Que O Teclado Se Rompa !
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