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Albergue Espanhol

"-Já alguma vez estiveste apaixonado? - Não, fui barman toda a minha vida." My Darling Clementine, John Ford.

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"-Já alguma vez estiveste apaixonado? - Não, fui barman toda a minha vida." My Darling Clementine, John Ford.

O que faria Sá Carneiro num momento destes?

Colunistas de esquerda, colunistas de direita, colunistas furta-cores, colunistas sem coluna - todos falam, gritam, berram, imploram, exigem que o PSD "viabilize" um péssimo orçamento, em que ninguém se revê, que rompe os consensos sociais estabelecidos em Portugal nas últimas duas décadas (nomeadamente na questão das deduções fiscais) e com metas macro-económicas que não tardarão a ser ultrapassadas pela realidade, à semelhança do que sucedeu com o orçamento de 2010.

Invocam-se, para o efeito, argumentos de autoridade. Vindos de quem? De eminentes vultos como Durão Barroso, Marcelo Rebelo de Sousa, Francisco Pinto Balsemão, Marques Mendes, Manuela Ferreira Leite, Pacheco Pereira, Paulo Rangel e o prestigiado economista Miguel Sousa Tavares. Espantosamente, à esquerda há mesmo já quem invoque - na desesperada tentativa de pressionar Pedro Passos Coelho a alinhar com a dupla Sócrates-Teixeira dos Santos - opiniões debitadas por Vasco Pulido Valente, Medina Carreira e Pedro Santana Lopes.

Vale tudo para validar o esbulho. Mas, na perspectiva do PSD, a pergunta que num momento grave como este deve ser feita é simplesmente esta: como agiria Francisco Sá Carneiro se estivesse no lugar de Passos Coelho?

Por mim, não tenho dúvidas: o fundador do PSD sempre preferiu as rupturas aos falsos consensos. Dissessem o que dissessem os eminentes vultos.

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