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Albergue Espanhol

"-Já alguma vez estiveste apaixonado? - Não, fui barman toda a minha vida." My Darling Clementine, John Ford.

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"-Já alguma vez estiveste apaixonado? - Não, fui barman toda a minha vida." My Darling Clementine, John Ford.

Hoje acordei assim...

Carla Hilário Quevedo escreve isto, em Bomba Inteligente. Penso que é uma boa amostra do ponto a que chegou o discurso politicamente correcto em Portugal. Veja-se o que escreve a autora: "se a educação de uma criança depende de situações ditas ideais, os primeiros responsáveis pelo colapso da família são os casais heterossexuais".

É a inversão total da lógica, como se não houvesse "divórcios" em casais homossexuais, como se as únicas famílias disfuncionais fossem aquelas onde existe um pai e uma mãe (um pequeno salto quântico e estaremos a dizer que ter um pai e um pai é o melhor para as crianças).

Há aqui outra confusão, bem mais nociva: as crianças não estão institucionalizadas porque ninguém as quer, mas porque com a actual lei não é possível a adopção. Essas crianças institucionalizadas continuarão a não ser adoptadas. Nada mudará para elas.

O que muda é a situação de algumas crianças que podem ser adoptadas. Os casais homossexuais que vão adoptar (se o PS decidir alterar a lei) terão a seu cargo crianças que seriam adoptadas por casais heterossexuais.

Há mais casais adoptantes do que crianças que podem ser adoptadas.

O que está aqui em causa é que estaremos a fazer experiências sociais politicamente correctas à conta das crianças vítimas, órfãs ou abandonadas, cujos interesses ninguém está a defender no parlamento.

 

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