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Albergue Espanhol

"-Já alguma vez estiveste apaixonado? - Não, fui barman toda a minha vida." My Darling Clementine, John Ford.

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We'll always have Paris

 

A ver se eu entendo a lógica de António Filipe, com base nas suas próprias palavras: a deputada Inês de Medeiros "reside em Paris, onde está recenseada, mas foi eleita por Lisboa, não podendo por isso receber o subsídio para viagens ao estrangeiro que é pago aos deputados eleitos pela emigração." Vai daí, o que decide o Parlamento? "Atribuir a essa deputada um subsídio de transporte equivalente ao da maior distância dentro do território nacional, o que faz toda a diferença."

Lamento, mas continuo sem perceber. Chama o deputado comunista a esta nuance semântica "uma solução razoável e justa". Tão razoável e tão justa que nem se entende sequer por que motivo o PCP optou pela abstenção. Um partido deve abster-se perante uma decisão que considera justa?

Trocando por miúdos: por um lado os comunistas não quiseram privar a deputada do PS do "subsídio de transporte"; por outro, procuraram evitar os custos políticos de tão controversa decisão. Isto de ser contra os privilégios na rua e tolerá-los no Parlamento tem que se lhe diga...

Tudo decorreu sem "cedências à demagogia e ao populismo", anota António Filipe com peculiar sentido de humor, a que presto aqui a minha calorosa homenagem. Teremos sempre Paris em mente - na hora de fazermos um balanço desta notabilíssima legislatura.

 

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