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Albergue Espanhol

"-Já alguma vez estiveste apaixonado? - Não, fui barman toda a minha vida." My Darling Clementine, John Ford.

Albergue Espanhol

"-Já alguma vez estiveste apaixonado? - Não, fui barman toda a minha vida." My Darling Clementine, John Ford.

O fim da Europa, ou uma nova organização das nações europeias?

 

A Ana Sá Lopes, no editorial do i de hoje, coloca a questão como ela deve ser colocada: perante o eminente colapso financeiro de Espanha e Itália, a União Europeia e a moeda única poderão continuar a existir nos mesmos moldes?

Obviamente que não. E por mais pessimista que possa parecer, a Ana Sá Lopes tem razão quando afirma que só há duas soluções possíveis: ou o federalismo político, ou o fim do euro e do sonho europeu. Qual iremos escolher? Gostava de começar a ver os partidos a assumirem posições sobre o assunto.

A chamada para o 112

 

O que a deputada Joana Barata Lopes fez (ou alguém do Grupo Parlamentar do PSD por ela) é exactamente aquilo para o qual foi eleita: fiscalizar os mecanismos do estado, principalmente na área da saúde, visto que integra essa comissão. É legal, é ilegal? Pouco me importa, porque o interesse público que está em causa é superior a esta suposta ilegalidade. Ilegal, meu amigos, é andar a ser subornado por sucateiros.

Manual de introdução à escrita de chavões de esquerda

 

"É quase comovente ver os esforços do actual governo para tentar estar à altura das exigências da Troika, digo quase porque a actual conjuntura, como se percebe, não é mais do que um pretexto para cumprir o projecto antigo de colocar Portugal na vanguada de uma Batalha Final pelo neoliberalismo."

 

Bruno Sena Martins, sobre Vítor Gaspar, no blog da tendência do Daniel Oliveira, dentro da tendência da Política XXI, por sua vez, tendência social-democrata dentro do Bloco de Esquerda, da qual o Luís Fazenda não gosta.

 

Não caro Bruno, actualmente não existe nenhuma "Batalha Final" pelo neoliberalismo. Existe sim um país completamente endividado e que foi obrigado a pedir ajuda externa para não cair na banca rota - por outras palavras, não há dinheiro para ficar tudo na mesma e quase que não há dinheiro para pagarmos tudo aquilo que fomos pedindo ao longo dos últimos anos. A situação é grave e nisso talvez até concordemos os dois.

 

A culpa, poderá dizer-me o Bruno, é dos capitalistas. Os mesmos capitalistas que agora, após as privatizações, vão ficar com o "bife do lombo" (como diria o grande líder Jerónimo). Mas na verdade Bruno, a culpa não é de quem gera riqueza e emprego - mas sim de quem, nas últimas décadas, se aproveitou do estado para fins eleitoralistas, criando um monstro insustentável, que nos trouxe à situação em que estamos agora. Menos estado, significa melhor estado - pelo menos para quem quer estar no mercado, prosperar e lutar por um futuro melhor, com base no mérito e abdicando de ser subsidiado em tudo aquilo que faz (da ida ao médico, à inscrição do filho na escola, passando pelo emprego no estado e pela renda social).

 

Esperemos que este governo tenha coragem para fazer aquilo que é necessário e que mais tarde outras medidas inovadoras, como o cheque ensino, também avancem - chegou a altura de descermos à terra e pararmos com as ilusões. O Che está morto Bruno, o Che está morto.

Monarquia e os gostos exóticos da extrema-esquerda.

 

 

A extrema-esquerda pró-regicida com gostos exóticos, que vão da Albânia à Nicarágua, passando pela Coreia do Norte e Cuba, decidiu voltar a falar da monarquia. Se somos assim tão insignificantes, ignorantes e minoritários, gostava que me respondessem apenas a duas questões:

 

1) Porque é que ficam tão incomodados sempre que alguém fala da monarquia?

 

2) Qual a opinião desta extrema-esquerda sobre o facto do texto constitucional vetar um referendo à forma da chefia de estado? O povo não deveria ser soberano? Porque é que nunca deram a oportunidade ao povo de expressar a sua vontade pelo voto?

 

Aprender a ser democrata não é só aprender a ouvir as outras opiniões, é principalmente permitir ao povo que decida o futuro do seu país, livremente.