José Sócrates e Paulo Portas saudaram publicamente o vencedor da noite, Pedro Passos Coelho. Outros dois líderes partidários, Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa, não o fizeram - pelo menos que eu tivesse ouvido em directo nas televisões. Há pequenos gestos que dizem muito sobre o espírito democrático dos políticos e sobre a forma como encaram o veredicto popular expresso nas urnas.
ADENDA: Leitor atento informa-me que Louçã dirigiu parabéns ao vencedor. Fica feita a rectificação.
Como é óbvio, depois da hecatombe eleitoral do PS, José Sócrates tem o estrito dever democrático de renunciar já esta noite às funções que desempenha. Não me refiro apenas às de primeiro-ministro, mas também às de secretário-geral dos socialistas. O PS merece outro líder. Tão cedo quanto possível.