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Albergue Espanhol

"-Já alguma vez estiveste apaixonado? - Não, fui barman toda a minha vida." My Darling Clementine, John Ford.

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Adivinha

 

 

 

 

Noutro dia almoçava em Cascais com um grupo de amigos de sempre. Todos votantes no PSD ou no CDS e todos com imenso desprezo pela classe política. Bom, acham, os laranjinhas, que Cavaco não pertence à classe política. Dizem, os populares, que mesmo assim o Paulo é de outra cepa.  A conversa, a certa altura, virou-se para a comparação entre Rangel, que consideram unanimemente um predestinado a mudar o país, porque sim, e Passos, que consideram igual a Sócrates, porque sim, também.

Deixo a esses amigos (sim, verdadeiros amigos, alguns até condiscipulos durante muitos anos) e a quem mais quiser tentar, uma adivinha. Abaixo estão 2 respostas, uma de Rangel e outra de Passos, a questões sobre o Orçamento e que posição assumir face ao PS. Quem é Passos e que é Rangel?  Vá lá, adivinhem...

 

Candidato A

 

              O Orçamento para este ano não convenceu muita gente.

- Apesar de tudo é um caso conjuntural. Mas já é um caso negativo. Acho que foi um sinal de eleitoralismo, porque o Governo queria eleições antes das presidenciais. Não sei se depois deste caso TVI/PT quer.

Concordou com a abstenção, apesar de tudo?

- Concordei. Não devia estar ligado a nada do que lá está. Mas por uma questão de responsabilidade concordei. Mas no PEC já não se pode andar a brincar. Estamos a falar de um plano a médio prazo. E, por isso, as grandes obras devem ser suspensas. Se não forem não é um documento credível. E aí o PSD deve ser intransigente.

Se não for o PSD consigo não o assume?

- Temos de esperar para ver.

 

 

Candidato B

 

Se já fosse líder do PSD, teria viabilizado, em nome do combate à crise, este Orçamento?

 

Este Orçamento como está não serve ao País.

 

 

Mas a minha pergunta é muito directa: teria viabilizado, ou o PSD chumbaria este Orçamento?

Eu tive ocasião de dizer que, se fosse líder do PSD quando se iniciou esta discussão, teria dito que não aceitava viabilizar este Orçamento sem duas condições. Primeira: sem que o Governo aceitasse suspender to-das as decisões que tinha tomado quanto a grandes obras públicas até elas poderem ser reavaliadas, porque são encargos que não se reflectem neste Orçamento mas que se vão reflectir nos 30 orçamentos dos 30 anos subsequentes a este e, em segundo lugar, sem haver um compromisso claro da parte do Governo de ter um Orçamento de combate à crise, que é como quem diz, de diminuição séria da despesa pública, mas já no ano de 2010!

 

Votaria contra, portanto?

 

Em consciência votaria contra, porque eu não posso, em nome de uma qualquer estabilidade, de uma paz podre para o País, viabilizar um Orçamento que sei que é um mau Orçamento.

é simples, quem é o A (o conciliador)  e quem é o B (o que confronta)?

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