Sócrates? Quem não o conhecer que o compre.
Freitas do Amaral assume que tem uma "impressão francamente positiva" de Pedro Passos Coelho e aponta "pelo menos" cinco razões que tornam o líder do PSD como o mais indicado para suceder a Sócrates: tem capacidade para manter uma cooperação estratégica com Cavaco, Sócrates "recebeu-a mas deitou-a fora"; tem capacidade de diálogo com a oposição "sem arrogância e menosprezo pelo adversário", Sócrates foi perdendo-a "ao longo dos seus anos como primeiro-ministro"; Passos tem possibilidade de alcançar uma concertação social num momento difícil, "Sócrates nunca soube, ou não quis, aproveitar a sério"; Passos está "muito mais à vontade" perante as exigências da troika do que Sócrates que disse que "não estava disponível para governar com o FMI"; e, por fim, Passos Coelho já esclareceu que se coligará com o CDS caso vença as eleições, enquanto Sócrates ainda não encontrou um parceiro.
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