A Ler: Fernando Moreira de Sá 25.05.11 A discussão em torno da Saúde, que o PS gosta muito de levantar, é paradigmática da diferença que vai entre o discurso e a realidade. A verdade é que, através do aumento da taxa moderadora, da malograda tentativa (evitada pelo PSD) de criar taxas de internamento e de cirurgia e pela infeliz diminuição da comparticipação nos medicamentos, o Governo socialista desvirtuou o que deviam ter sido medidas de racionalização do uso do Sistema Nacional de Saúde e transformou-as numa forma de financiamento encapotada a somar aos impostos que os portugueses já pagam. Também ao contrário do que o Governo afirma, o co-pagamento na Saúde já existe, por exemplo, nos casos em que, por ordem do SNS, o utente recorre a serviços ou clínicas privados para tratamentos e meios de diagnóstico complementares (radiografias, análises, fisioterapia, etc) em que o beneficiário paga parte dos serviços, apesar de não ser tido nem achado na escolha por se tratar de um acto de responsabilidade exclusiva médica. E não nos alongamos aqui no que acontece no Plano Nacional de Vacinas, em que vacinas que custam 6 euros ao Estado são vendidas aos utentes por 100 euros... Tags:legislativas 2011 link do post comentar favorito