se Capucho se acha ao direito, também eu tenho o direito de dizer o que acho dele
António Capucho tem um percurso de vida respeitável. Muitos que gostam da actividade política teriam enorme prazer em ter feito, ou fazer, um percurso semelhante.
António Capucho foi, que me lembre, Deputado, Líder Parlamentar, Ministro, Secretário-geral do Partido, Eurodeputado, Presidente de Câmara e membro do Conselho de Estado.
A Capucho só lhe é conhecida actividade em funções políticas. O que para mim não é problema.
O que não gosto, nem nunca gostei, em Capucho é a sua postura de autoridade moral, demonstrando vaidade e arrogância.
A carta (mail) que envia a militantes do PSD de Cascais, e que é tornada pública no Sol, é apenas mais uma prova de que se acha acima de tudo e todos.
As considerações que faz acerca de Fernando Nobre, mesmo com elogios pelo meio, só lhe ficam mal, tendo este sido seu apoiante e membro da comissão de honra em Cascais.
Mas a principal leitura que fica da carta é tão só uma. Capucho queria ser Presidente da Assembleia da República. A carta é pois uma birra.
Faltavam-lhe poucas funções políticas para fazer bingo. Fica-se pela linha.